- 6 Secções
- 24 Lições
- 3825 Horas
- Formação Geral4
- Formação Específica1
- Opções b)3
- Opções C)3
- Opções d)12
- 5.0Aplicações Informáticas B150 Horas
- 5.1Língua Estrangeira I, II; III – (Inglês; Frânces; Espanhol (opção))150 Horas
- 5.2Antropologia150 Horas
- 5.3Psicologia B150 Horas
- 5.4Ciência Política150 Horas
- 5.5Clássicos da Literatura150 Horas
- 5.6Direito150 Horas
- 5.7Economia C150 Horas
- 5.8Filosofia A150 Horas
- 5.9Geografia C150 Horas
- 5.10Grego150 Horas
- 5.11Teatro150 Horas
- Opções e)1
Economia A
A Economia A é uma disciplina bienal que se inicia no 10.º ano e integra a componente de formação específica do Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas, podendo também ser objeto de escolha por alunos que frequentam outras ofertas educativas e formativas.
A identificação das Aprendizagens Essenciais (AE) da disciplina de Economia A teve por base o programa em vigor, identificando os conhecimentos, capacidades e atitudes que se pretendem atingir com a aprendizagem da Economia no ensino secundário, e tendo em atenção os seguintes objetivos:
- identificar as aprendizagens essenciais no domínio da Economia face às áreas de competência previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PA);
- proporcionar aos alunos instrumentos que lhes permitam compreender e refletir sobre a organização económica das sociedades contemporâneas, num mundo cada vez mais globalizado.
No mundo atual, a Economia deixou de ser um tema apenas abordado por especialistas, para estar presente no nosso quotidiano, pois basta-nos ligar a televisão, folhear uma revista ou um jornal para surgirem termos como, por exemplo, emprego, desemprego, inflação, deflação, estabilidade de preços, exportação, importação, défice orçamental, ou dívida pública. Assim, a disciplina de Economia inicia-se no 10.º ano com o estudo de conceitos estruturantes que visam:
- a clarificação do objeto de estudo da Ciência Económica
- os fenómenos económicos;
- a aquisição dos conceitos e instrumentos que permitam compreender a atividade económica, ou seja, propõe-se o estudo do consumo, da produção de bens e de serviços, dos mercados, do processo de formação dos preços (moeda e inflação), da distribuição dos rendimentos e da utilização dos rendimentos.
Quanto aos conteúdos do 11.º ano de Economia, estes foram atualizados, na medida em que sendo Portugal um país membro da União Europeia e da Área do Euro foi necessário atualizar:
- a Contabilização da atividade económica, de acordo com o Regulamento (UE) N.º 549/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de maio de 2013;
- a Contabilização das relações económicas de um país com o resto do mundo, de acordo com as Estatísticas da Balança de Pagamentos e da Posição de Investimento Internacional, notas metodológicas, Suplemento ao Boletim Estatístico 2015, Banco de Portugal;
- os conteúdos relativos à União Europeia e à Área Euro, pois a crise económica e as constantes mutações têm alterado os desafios que se colocam ao projeto europeu.
As transformações do mundo atual são reflexo das (e refletem-se nas) transformações económicas que requerem a necessária atualização de conteúdos contemplados neste documento. É de salientar, ainda, que a rapidez e a imprevisibilidade da mudança na sociedade contemporânea poderão desatualizar algumas aprendizagens previstas. Neste sentido, prevê-se uma relativa abertura e flexibilidade no sentido de permitir a integração de novos temas da atualidade económica resultantes dessas transformações sociais.
Também é incentivado o trabalho de projeto na medida em que é proposta a realização de trabalho, em grupo ou individual, cujo objetivo é aplicar os conhecimentos adquiridos à realidade económica portuguesa, problematizando os desafios que se lhe poderão colocar. Dever-se-á ainda realçar que a realidade económica portuguesa, bem como a da União Europeia constitui, ao longo dos dois anos de lecionação da disciplina de Economia, o referencial da análise económica em estudo nesta disciplina.
A disciplina de Economia A contribui ainda para o desenvolvimento de um conjunto de competências que se articulam com as áreas de competências definidas no Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, pois o estudo da Economia deverá permitir:
- Adquirir instrumentos para compreender a dimensão económica da realidade social, descodificando a terminologia económica, atualmente muito utilizada quer nos meios de comunicação social, quer na linguagem corrente;
- Mobilizar instrumentos económicos para compreender aspetos relevantes da organização económica e para interpretar a realidade económica portuguesa, comparando-a com a da União Europeia;
- Compreender melhor as sociedades contemporâneas, em especial a portuguesa, bem como os seus problemas, contribuindo para a educação para a cidadania, para a mudança e para o desenvolvimento;
- Desenvolver o espírito crítico e de abertura a diferentes perspetivas de análise da realidade económica;
- Recolher informação utilizando diferentes meios de investigação e recorrendo a fontes físicas (livros, jornais, etc.) e/ou digitais (Internet);
- Interpretar dados estatísticos apresentados em diferentes suportes;
- Selecionar informação, elaborando sínteses de conteúdo da documentação analisada;
- Apresentar comunicações orais e escritas recorrendo a suportes diversificados de apresentação da informação. … in dge – aprendizagens essenciais.
ver – Cursos Científico-Humanísticos – Ciências Socioeconómicas